Estratégia para evitar Ransomware: Monitorar e Reduzir a Superfície de Ataque

Com o aumento da sofisticação dos ataques, organizações de todos os tamanhos enfrentam um cenário onde vulnerabilidades não resolvidas, ativos esquecidos e exposição não mapeada se tornam portas de entrada para agentes maliciosos.
Cadeias Comuns de Ataques e Vetores de Acesso Inicial
De acordo com o MITRE ATT&CK Framework, ataques de ransomware geralmente seguem uma sequência estruturada, iniciando por técnicas de Initial Access (TA0001). Entre os vetores mais comuns, destacam-se:
- Phishing (T1566) – Envio de e-mails com conteúdo malicioso visando capturar credenciais ou executar código.
- Exploitation of Public-Facing Applications (T1190) – Exploração de falhas em aplicações acessíveis via internet.
- External Remote Services (T1133) – Acesso por meio de serviços como RDP ou VPN expostos sem proteção adequada.
- Valid Accounts (T1078) – Uso de credenciais válidas obtidas por vazamentos ou engenharia social.
- Supply Chain Compromise (T1195) – Comprometimento de fornecedores e integrações externas como vetor de ataque.
A média global do tempo de correção de uma vulnerabilidade crítica é de 123 dias. Durante esse intervalo, uma falha amplamente conhecida pode ser explorada por atacantes em larga escala — especialmente se a tecnologia afetada estiver exposta na internet.
O Papel do ASM na Prevenção de Incidentes
O Attack Surface Management (ASM) é uma abordagem proativa que visa descobrir, mapear, monitorar e reduzir a superfície de ataque externa de uma organização. Plataformas de ASM operam continuamente para identificar ativos que podem estar expostos à internet e oferecer risco de exploração.
Entre os principais benefícios dessa abordagem estão:
- Descoberta contínua de ativos digitais (domínios, subdomínios, IPs, APIs, aplicações web) que pertencem à organização, mesmo quando não estão formalmente documentados.
- Identificação precoce de exposições críticas, como portas abertas, serviços inseguros, aplicações obsoletas e ativos em ambientes de cloud fora do controle do time de segurança.
- Alerta sobre vulnerabilidades ativas que afetam tecnologias em uso, mesmo antes de a explorabilidade ter sido confirmada.
- Catalogação automatizada de tecnologias, facilitando auditorias, análises de impacto e planos de resposta rápida.
- Redução de ativos órfãos ou Shadow IT, limitando significativamente os vetores de ataque disponíveis.
Com isso, plataformas ASM permitem antecipar riscos antes que sejam explorados, contribuindo diretamente para a redução de custos operacionais e de resposta a incidentes.
Num cenário em que a complexidade da superfície digital cresce continuamente — com ambientes híbridos, múltiplos provedores de cloud, integrações de terceiros e equipes distribuídas — a gestão manual da exposição externa torna-se inviável.
A plataforma CSURFACE entrega:
- Visibilidade abrangente e contínua da superfície de ataque: Descoberta automatizada de ativos expostos, mesmo aqueles não inventariados (Shadow IT);
- Contextualização de risco baseada em exposição real: Avaliação de severidade levando em conta exposição à internet, tecnologia usada e presença de exploits conhecidos;
- Priorização de vulnerabilidades com base em contexto de negócio: Riscos classificados de acordo com o impacto potencial no ambiente e na operação da organização;
- Redução da carga sobre as equipes de segurança: Automatização de tarefas como descoberta, validação de ativos e correlação de vulnerabilidades;
- Monitoramento de tecnologias em uso com alertas preemptivos: Quando novas vulnerabilidades críticas são divulgadas, o CSURFACE alerta caso afetem sua superfície;
- Detecção de ativos temporários e mal gerenciados: Como instâncias em nuvem abertas por desenvolvedores sem validação de segurança;
- Mapeamento de cadeias de relacionamento com terceiros (supply chain): Identificando dependências externas e integrações que possam representar risco;
- Reconhecimento de padrões de exploração comuns a ransomware: Exposição de serviços como RDP, SMB, VPN e aplicações com credenciais padrão ou sem autenticação;
- Catálogo de ativos e tecnologias com linha do tempo de exposição: Permitindo análises retroativas e documentação para auditoria;
- Exportação de dados e integrações com SIEM/SOAR: Facilitando orquestração de respostas automatizadas ou integração com ecossistemas de segurança existentes;
- Detecção de APIs expostas com análise de dados sensíveis em trânsito: Identificando riscos de exfiltração de dados e exposição indevida de endpoints;
- Análise de comportamento de ativos ao longo do tempo: Identificando alterações suspeitas, como novas portas abertas ou detecção de backdoor ou C2.
Próximo Passo
Se sua organização busca proteger proativamente seus ativos expostos, reduzir riscos cibernéticos e evitar os altos custos associados a ataques de ransomware, conheça a plataforma CSURFACE — uma solução completa de Attack Surface Management projetada para antecipar vulnerabilidades e fortalecer a segurança do seu ambiente digital.
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